A questão do transporte é algo sério no arquipélago do Marajó. Em Chaves não é diferente, pois as únicas alternativas de locomoção da população são os barcos - que são irregulares nas idas e vindas de Macapá - e o táxi-aéreo - que é um transporte caro e que não está acessível a maioria da população, devido ao alto custo. Numa emergência, os passageiros sentem-se reféns da longa viagem de barco de Chaves até Belém (quase dois dias) e de Chaves Macapá (oito horas). A opção seria desembolsar absurdos R$ 720,00 (ida e volta) no táxi-aéreo (ainda por cima o preço da passagem aumentou).
Mas não é somente o valor absurdo que assusta. As condições dos pequenos monotores são mais assustadoras. Vez ou outra há relatos de passageiros que reclamam de pousos de emergências e pane em pleno vôo. Tudo isso são sintomas de uma tragédia iminente.
No dia 10 deste mês, sexta feira, quatro passageiros viveram momentos de terror na viagem de 50 minutos que faziam até Belém. O trem de pouso do pequeno monomotor travou deixando durante mais de 30 minutos os passageiros apavorados, o piloto teve que acionar a manivela para poder pousar. Para completar a semana, o mesmo monomotor fez um pouso forçado, nesta terça, 14. Neste vôo, por sorte, vinha somente o piloto.
O que revolta grande parte da população é a indiferença do poder público e da empresa Brabo Táxi Aéreo diante de uma anunciada tragédia. Sabe-se que somente a morte (seja dos moradores que atravessam a precária pista na hora do pouso, seja pelas condições das aeronaves) fará que alguma coisa seja feita para resolver essa situação.
Mas não é somente o valor absurdo que assusta. As condições dos pequenos monotores são mais assustadoras. Vez ou outra há relatos de passageiros que reclamam de pousos de emergências e pane em pleno vôo. Tudo isso são sintomas de uma tragédia iminente.
No dia 10 deste mês, sexta feira, quatro passageiros viveram momentos de terror na viagem de 50 minutos que faziam até Belém. O trem de pouso do pequeno monomotor travou deixando durante mais de 30 minutos os passageiros apavorados, o piloto teve que acionar a manivela para poder pousar. Para completar a semana, o mesmo monomotor fez um pouso forçado, nesta terça, 14. Neste vôo, por sorte, vinha somente o piloto.
O que revolta grande parte da população é a indiferença do poder público e da empresa Brabo Táxi Aéreo diante de uma anunciada tragédia. Sabe-se que somente a morte (seja dos moradores que atravessam a precária pista na hora do pouso, seja pelas condições das aeronaves) fará que alguma coisa seja feita para resolver essa situação.
Queremos pagar esse preço?
Um comentário:
REALMENTE A QUESTAO DO TRANSPORTE É SÉRIA,PREÇO CARISSIMO E AVIAO PRECÁRIO
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